Compreendendo as energias contraproducentes no ambiente empresarial

A liderança humanizada e conectora está sendo constantemente convidada a estar próxima de sua equipe, e para tanto, há a necessidade de se blindar contra situações embaraçosas que estejam ligadas às suas fraquezas e tendências sabotadoras, as quais são nutridas por crenças limitantes.

No mundo complexo e dinâmico dos negócios, a liderança que incorpora o equilíbrio e a força do autoconhecimento desempenha um papel fundamental em estabilizar situações de alta tensão e desafios. Ao fazer isso, essa liderança consegue atrair aliados e parceiros, gerando um universo de possibilidades que estão além do alcance daqueles que se prendem aos problemas em vez de focar nas soluções. No entanto, liderar não se limita apenas a tomar decisões estratégicas e gerenciar equipes; também envolve a habilidade de se relacionar e conectar com as pessoas ao seu redor.

À medida que os líderes ascendem nas hierarquias corporativas, muitas vezes se encontram em contato com uma variedade de personalidades, algumas das quais podem irradiar uma influência contraproducente.

Neste artigo, exploro a importância de se curar e se desconectar de energias tóxicas enquanto lidera empresas. Reflito como os líderes podem se fortalecer internamente, desenvolver resiliência emocional e criar um ambiente saudável para suas equipes

À medida que os líderes progridem em suas carreiras dentro da organização, é uma realidade comum que se encontrem em situações onde interagem com indivíduos cuja autoestima possa estar fragilizada. Essas pessoas, movidas por inseguranças internas e uma necessidade profunda de validação, frequentemente buscam demonstrar seu valor ao minimizar o mérito dos outros.

Esse fenômeno é muitas vezes uma manifestação da necessidade de autoafirmação. Esses indivíduos sentem a urgência de se sobrepor aos demais para estabelecerem uma sensação de superioridade. Essa busca por reconhecimento e validação pode se manifestar de maneira agressiva e desproporcional, à medida que tentam compensar suas próprias inseguranças e incertezas.

No entanto, é importante ressaltar que esse comportamento não reflete apenas um desejo de poder ou controle, mas também é enraizado em uma necessidade profunda de serem vistos, valorizados e aceitos. Portanto, quando líderes encontram tais indivíduos em suas jornadas de liderança, é uma oportunidade para cultivar um ambiente que promova a valorização pessoal e o desenvolvimento individual.

Líderes empáticos podem adotar abordagens que permitam a expressão saudável dessas necessidades subjacentes. Oferecer oportunidades de reconhecimento, incentivar a participação colaborativa e criar um ambiente onde cada indivíduo se sinta valorizado pode atenuar a tendência de se sobrepor de maneira agressiva. Ao fazer isso, os líderes podem desempenhar um papel fundamental na construção de equipes mais coesas, onde a competição saudável se traduz em motivação positiva e crescimento pessoal.

O comportamento contraproducente pode se manifestar de várias formas, desde o pessimismo constante até a manipulação sutil ou aberta. A exposição frequente a tais energias podem minar a confiança, prejudicar a moral da equipe e, em última instância, afetar o desempenho da empresa. Além disso, é possível que os líderes absorvam inconscientemente essas energias, o que pode levar a um declínio em sua própria saúde mental e emocional.

A cura interna é essencial para qualquer líder que deseje lidar eficazmente com energias tóxicas. Antes de poder guiar sua equipe para o sucesso, um líder deve primeiro olhar para dentro e cultivar um estado mental e emocional saudável. Isso envolve autoconsciência, autogerenciamento e práticas regulares de autocuidado. O exercício físico, a prática do estado de presença, a mentoria e outras atividades podem apoiar os líderes a fortalecer sua resiliência emocional, permitindo-lhes enfrentar as energias tóxicas sem serem drenados por elas.

Para ser um líder consciente é essencial liderar a partir de um estado de presença e equilíbrio pessoal. Para se desconectar das energias tóxicas que possam encontrar, te convido a refletir sobre alguns comportamentos importante   

Definir limites saudáveis é fundamental. Isso pode incluir a criação de políticas de comunicação respeitosas e a promoção de um ambiente onde a negatividade não seja tolerada. 

É crucial entender que, ao reconhecer os erros rapidamente, a equipe pode aprender e adaptar-se mais eficazmente. Corrigir com o apoio de todos envolvidos significa que a colaboração é valorizada, e os insights e perspectivas de cada membro são aproveitados para aprimorar as soluções existentes.

Focar nas soluções em vez de fixar-se nos erros é uma abordagem construtiva que permite à equipe manter uma mentalidade positiva e proativa. Isso não apenas ajuda a evitar a repetição dos mesmos erros, mas também fortalece a capacidade de resolver problemas de maneira criativa e eficiente.

Portanto, a combinação de avaliação cuidadosa dos problemas, agilidade na busca de soluções e a promoção de um ambiente de aprendizado colaborativo contribui para o crescimento da equipe e para a consecução dos objetivos da empresa.

Não significa deixar de olhar atentamente para os problemas e também não implica em negligenciar a importância de direcionar soluções com agilidade. A abordagem de “errar mais e errar rápido” não se trata de buscar erros deliberadamente, mas sim de reconhecer que o processo de tentativa e erro muitas vezes é inerente ao desenvolvimento e à inovação.

E por último sugiro ter um grupo de colegas confiáveis ou mentores fora do ambiente de trabalho pode oferecer um espaço para ganhar uma nova perspectiva a respeito dos dilemas que enfrenta.

Quando somos capazes de nos perceber diante dos contextos e dos dilemas da vida de forma equilibrada conseguimos também ter um olhar empático para com as pessoas e ao se colocar no lugar dos outros, os líderes podem entender melhor a origem das energias tóxicas e responder de maneira mais compassiva.

Liderar dentro de uma empresa é uma tarefa complexa que vai além da gestão de tarefas e estratégias. Envolve a criação de um ambiente positivo e produtivo, e isso requer que os líderes curem a si  antes de curarem suas equipes. Ao desenvolver a autocompaixão, a resiliência emocional e as estratégias para desconectar-se das energias tóxicas, os líderes podem criar uma cultura organizacional saudável que promove a inovação, a colaboração e o sucesso a longo prazo.

Assim, será possível ousar e lançar-se em propostas inovadoras que nem sempre foram testadas, adquirindo a sabedoria necessária para lidar com frustrações e contando com pessoas e equipes que possuam o equilíbrio necessário para ousar novas ideias. Juntos, poderão encontrar soluções igualmente inovadoras.

O poder do pensamento é, muitas vezes, subestimado na jornada da liderança.

O poder do pensamento é, muitas vezes, subestimado em nossa jornada diária. No entanto, à medida que trilhamos o caminho rumo à liderança, percebemos que os pensamentos moldam nossa realidade de maneira muitas vezes imperceptível.

Quando nos propomos a ser líderes, inúmeras ameaças subterrâneas, muitas delas inexplicáveis e aparentemente sem sentido, surgem para testar nossa resiliência e determinação. Essas ameaças, por mais desafiadoras que sejam, servem como lembretes de nossa trajetória, de nossas vitórias e, sim, de nossos insucessos. É essencial compreender que os fracassos não são inimigos, mas sim sinalizadores que indicam que aquela pode não ser a direção correta.

O que realmente importa nessa caminhada é manter uma mentalidade positiva, a postura firme e um coração sereno. Essa tríade é a chave para navegar pelos mares desafiantes da liderança. Uma mente clara e equilibrada permite discernir entre escolhas, uma espinha ereta demonstra força e determinação e um coração tranquilo mantém a paixão e a empatia no centro de todas as ações.

O Fórum Econômico Mundial destacou recentemente um novo perfil de liderança: líderes adaptáveis, com capacidade de aprendizado contínuo, dotados de inteligência emocional e aptos a trabalhar colaborativamente em ambientes diversos. Esse perfil ressalta a necessidade de uma liderança que vá além de competências técnicas, valorizando habilidades humanas em um mundo em constante transformação.

As equipes percebem essa congruência na liderança. Quando um líder é coerente no que fala e no que faz, quando busca constantemente se alinhar e agir de acordo com seus valores intrínsecos, algo mágico acontece. Não apenas há uma melhora tangível nos resultados, mas também testemunhamos um fenômeno transformacional nas pessoas que compõem a equipe. Elas se inspiram na visão e determinação da liderança, absorvendo o exemplo dado e integrando-o em sua própria essência. Esse processo de inspiração vai além do mero estímulo; é um acender de uma chama interna que impulsiona o desejo de fazer mais e ser mais. À medida que essa chama cresce, começam a expandir seus horizontes, a buscar novos desafios e a superar seus próprios limites. Este crescimento não é apenas profissional, mas também pessoal, pois se traduz em uma maturidade emocional e uma compreensão mais profunda de si e do mundo ao seu redor.

Ao se desenvolverem, essas pessoas começam a moldar suas próprias visões, definir estratégias e cultivar estilos de liderança únicos. Transformam-se em pensadores e inovadores que desempenham um papel ativo no crescimento e sucesso de suas equipes ou organizações. Com o tempo, ao ganhar o respeito e a confiança de seus pares por meio de ações consistentes e decisões ponderadas, ascendem à liderança de maneira espontânea e orgânica. Esses líderes emergentes, envolvidos pelo poder da inspiração, estão agora equipados para motivar a próxima geração, dando continuidade a um ciclo virtuoso de evolução e liderança.

No final das contas, a liderança não se trata apenas de alcançar objetivos ou de estar no comando. É sobre inspirar, impactar e, mais importante, é sobre perceber que nossos pensamentos, mais do que qualquer outra coisa, têm o poder de criar a nossa realidade. Em um mundo onde a liderança verdadeira é tão necessária, é imperativo que escolhamos nossos pensamentos com sabedoria.

“Diante da contínua evolução da liderança, você está pronto para ser a inspiração que catalisa a próxima onda de líderes transformadores?”

O poder da linguagem Corporal e da Autoconfiança na comunicação dentro e fora das empresas

Em minha experiência como mentora, coach e facilitadora de workshops em diversas empresas, é notável que muitos compartilham a percepção de que a comunicação organizacional enfrenta desafios. A influência dos distintos estilos de poder nas empresas é evidente na dinâmica das relações. A falta de consciência nesse aspecto resulta frequentemente em surpresas emocionais, impactando profundamente as interações profissionais. Tudo começa pelo autoconhecimento. Ao entendermos nossos estilos de liderança, identificamos o impacto na comunicação e podemos colaborar de forma mais eficaz. Aproveitando os pontos fortes de cada líder e explorando nossas abordagens individuais, conseguimos fortalecer a equipe e construir uma comunicação mais fluida.

Quando me deparei com o livro “Anatomia Emocional” de Stanley Keçeman, publicado pela Summus Editorial, e assisti à palestra TED de Amy Cuddy, tive um insight sobre a profundidade das emoções além de nossas palavras e gestos visíveis. Emoções têm raízes em nosso sistema de crenças e se manifestam de forma evidente em nossos gestos e posturas. Amy Cuddy nos ensina que nossas emoções podem ser moldadas e trabalhadas quando adquirimos consciência e compreensão de nossos processos inconscientes.

A eficácia da comunicação vai além do discurso verbal. Mesmo em silêncio, nosso corpo comunica mensagens poderosas por meio da linguagem corporal. Na inspiradora palestra do TED, intitulada “A sua linguagem corporal pode moldar quem você é”, Amy Cuddy destaca como a linguagem corporal influencia diretamente nossa autoestima e a percepção que os outros têm de nós. Isso nos lembra da importância de uma comunicação autêntica, que não apenas envolve palavras, mas também gestos, posturas e a maneira como nos apresentamos ao mundo. Ao explorar essa abordagem, remontamos à obra “O Corpo Fala” de Pierre Weil, que pertence à psicologia transpessoal, e a técnica contemporânea, como a micro fisioterapia. Essas perspectivas enfatizam como nosso corpo revela nossos estados internos por meio de micro expressões.

Amy Cuddy introduziu o conceito de “posturas de poder”, que são gestos expansivos que comunicam confiança e domínio. Por outro lado, as posturas de “pouco poder” são fechadas, refletindo hesitação ou insegurança. Notavelmente, essas posturas não apenas refletem nosso estado emocional interno, mas também têm a capacidade de moldá-lo. Estudos revelam que adotar posturas de poder pode desencadear mudanças hormonais que promovem a confiança e reduzem o estresse.

No entanto, as emoções que vivenciamos são complexas e profundas, ultrapassando meras reações momentâneas. Elas têm sua própria “anatomia”, deixando vestígios em nossos movimentos e postura. Por exemplo, quando dominados pelo medo, tendemos a adotar posturas defensivas, enquanto a confiança se manifesta por meio de expansão e abertura. Portanto, compreender como nossos corpos comunicam nossos estados internos é essencial para aprimorar nossa comunicação e autoconhecimento.

Uma das mensagens mais impactantes da palestra de Cuddy é a ideia de “fingir até se tornar”. Ela sugere que, ao adotar posturas de poder, mesmo na ausência de confiança inicial, podemos começar a influenciar nossa mente e, mais surpreendentemente, moldar a anatomia de nossas emoções, eventualmente resultando em uma autoconfiança genuína.

Posso afirmar, com base em minha própria experiência, que essa teoria é incrivelmente válida e verdadeira. Quando estava no início de minha carreira, recebi um convite para minha primeira palestra. Decidi me posicionar como se já fosse uma palestrante experiente diante de uma plateia de 100 pessoas. Acreditava sinceramente que poderia conduzir a palestra de forma eficaz, pois tinha conhecimento sobre o assunto e entendia que representava um propósito significativo. Desde então, tornei-me palestrante e consultora, e amo o que faço. Os gestos iniciais foram confirmados a cada dia, à medida que abraçava novos desafios e me desenvolvia constantemente.

Amy Cuddy, com sua perspicaz pesquisa sobre linguagem corporal, trouxe à tona o poder de nossas posturas. Quando mergulhamos mais fundo no domínio da anatomia emocional, percebemos a extensa rede que conecta mente, corpo e emoções. A compreensão dessa dinâmica nos oferece a chave para influenciar nossa trajetória emocional, dando-nos o poder não apenas de moldar a maneira como somos vistos, mas também de moldar a maneira como nos vemos.

Para líderes, isso implica em criar ambientes psicologicamente seguros que encorajem a autoreflexão e a busca por comunicações conscientes, transparentes e autênticas. As emoções não são estáticas; elas se manifestam através de gestos e posturas. Compreender essa dinâmica nos oferece a chave para influenciar nossa trajetória emocional, permitindo-nos moldar não apenas a percepção que os outros têm de nós, mas também como nos vemos. É uma jornada de autodescoberta e liderança consciente, onde a comunicação eficaz se torna a base para o sucesso.

A Força das Relações: Cultivando Ambientes Empoderadores

Neste  mundo cada vez mais interconectado, é inegável que as relações desempenham um papel primordial em nossa jornada pessoal e profissional. As conexões que estabelecemos com os outros têm o poder de moldar profundamente nossas vidas. Quando investimos de forma consciente e saudável nessas relações, podemos criar ambientes seguros e empoderadores tanto dentro de nós como ao nosso redor. Além disso, a liderança exerce um papel vital nesse processo, atuando como uma força que conecta e inspira indivíduos em sua busca pelo propósito pessoal, ao identificar suas habilidades e capacitá-los a alcançarem sua verdadeira maestria interior.

Antes de criar um ambiente seguro e empoderador no mundo exterior, é fundamental começar dentro de si. Isso envolve o desenvolvimento de autoconsciência, autoestima e a capacidade de gerenciar nossas emoções. Quando nos sentimos seguros em nosso próprio ser, somos mais capazes de estabelecer relações saudáveis com os outros. A autenticidade e a vulnerabilidade desempenham papéis essenciais nesse processo, permitindo-nos compartilhar nossos verdadeiros pensamentos e sentimentos com os outros, o que, por sua vez, encoraja uma maior intimidade e confiança nas relações.

A prática da autocompaixão é outra chave para criar um ambiente seguro dentro de si. Isso envolve tratar a nós com a mesma gentileza e compaixão que ofereceríamos a um amigo em tempos de dificuldade. Ao fazer isso, reduzimos a autocrítica prejudicial e promovemos uma relação mais saudável conosco.

A liderança desempenha um papel crucial na criação de ambientes seguros e empoderadores. Os líderes conectores e humanizados têm a capacidade de identificar as habilidades únicas das pessoas ao seu redor e incentivá-las a buscar sua maestria interior. Para fazer isso, precisam ser líderes que possuem o autoconhecimento e conseguem demonstrar empatia e compreensão em relação aos desafios enfrentados pelos membros de suas equipes.

A liderança empoderadora não se trata apenas de delegar tarefas, mas de capacitar as pessoas a tomarem decisões e assumirem responsabilidades. Isso não apenas ajuda a desenvolver as habilidades individuais, também fortalece a confiança e o senso de propósito da equipe.

Além disso, os líderes empoderadores, conectores e humanizados,  incentivam a aprendizagem contínua e o desenvolvimento pessoal. Criam um ambiente onde o erro é visto como uma oportunidade de aprendizado e onde a busca pela excelência é valorizada. Isso não apenas promove o crescimento individual,  também contribui para o sucesso geral da equipe e da organização.

Para criar relacionamentos que sejam seguros e empoderadores, é importante praticar a escuta ativa e a comunicação eficaz. Isso significa ouvir sem julgamento, e se comunicar de maneira clara, aberta e transparente.

Também é essencial reconhecer e celebrar as conquistas de todes, independentemente de quão pequenas possam parecer. O reconhecimento positivo motiva as pessoas a continuarem buscando a excelência e fortalece sua autoestima.

Em resumo, o poder das relações é imenso. Quando cultivamos ambientes seguros e empoderadores dentro de nós e em nosso mundo exterior, promovemos o crescimento, a aprendizagem e o florescimento pessoal. A liderança desempenha um papel fundamental nesse processo, atuando como um catalisador para o desenvolvimento das habilidades individuais e o empoderamento das pessoas. Ao praticar a autenticidade, a empatia e a comunicação eficaz, podemos construir relacionamentos que são verdadeiramente enriquecedores e transformadores. Portanto, invista nas suas relações, pois são elas que moldam o seu mundo e o mundo ao seu redor.

Etarismo, Propósito e Contribuição: Rompendo Barreiras Geracionais

Conforme seguimos o ritmo das transformações externas, muitas vezes podemos inadvertidamente desconsiderar a velocidade com que nossa própria existência se desenvolve. Esse fenômeno encontra uma conexão profunda com o etarismo, que é a inclinação para julgar e restringir as pessoas com base em sua idade.

O etarismo é uma realidade que pode impactar as oportunidades e percepções das pessoas à medida que envelhecem. A busca constante por atualização de “mindset” é uma resposta natural às mudanças no ambiente ao nosso redor. No entanto, quando olhamos para nosso próprio reflexo e confrontamos nossa idade, uma nova dimensão se apresenta. A passagem do tempo nos convida a questionar se algo realmente mudou ou permanece inalterado.

A narrativa inspiradora emerge quando nos deparamos com exemplos de indivíduos que, aos 70, 80, 90anos, mantêm uma incrível proficiência em suas áreas de atuação. Um dos grandes exemplos é Clint Eastwood , Maya Angelou´s entre outros e outras anônimos que fazem grande diferença em nossas vidas e em empresas. Eles desafiam as limitações impostas pelo etarismo, demonstrando que a idade não é uma barreira intransponível para a excelência profissional. Envelhecer é transformar a experiência acumulada em sabedoria e disposição para contribuir, nutrindo um propósito que se revela por meio do compartilhamento de conhecimento e do serviço aos outros.

A visão de vida desses indivíduos questiona a crença convencional de que a idade é um fator determinante no sucesso profissional ou na participação em empresas. Eles mostram que, ao abraçar a passagem do tempo e aceitar o desafio de envelhecer com dignidade, é possível alcançar um nível mais profundo de propósito e realização. Essa jornada transcende a ideia de simplesmente cumprir os anos e ressalta a importância de contribuir com um legado duradouro.

Ao considerar várias gerações trabalhando harmoniosamente, surge um cenário de possibilidades enriquecedoras. A diversidade de experiências, combinada com a vontade de colaborar, resulta em inovação e progresso. O etarismo é desafiado quando diferentes gerações se unem para criar soluções holísticas e moldar um futuro sustentável.

Portanto, a transformação constante do mundo ao nosso redor é um lembrete para não apenas abraçar as mudanças externas, mas também reconhecer a rapidez com que nossa própria vida evolui. Envelhecer com propósito e contribuição é uma maneira de desafiar o etarismo, expandir nossos horizontes e deixar um impacto significativo em nossas comunidades. A idade se torna apenas um componente de uma jornada mais ampla, onde o valor é medido pela forma como escolhemos viver, aprender e inspirar outros, independentemente das estações da vida em que nos encontramos.

Portanto, à medida que abraçamos as contínuas transformações que ocorrem ao nosso redor, é fundamental não apenas aceitar as mudanças externas, mas também internalizar a rapidez com que nossa própria trajetória se desenrola. Envelhecer com um propósito autêntico e contribuir de maneira significativa se tornam atos de resistência contra o etarismo, uma afirmação de que o valor de uma vida não é limitado pelo número de anos vividos.

Ao enfrentarmos o desafio de envelhecer com dignidade e significado, expandimos os horizontes de nossa própria jornada. Nesse processo, demonstramos que a idade é meramente um elemento em nossa complexa narrativa, uma oportunidade de aprimorar nossa sabedoria e compartilhar nosso conhecimento com aqueles que trilham os primeiros passos de sua própria jornada.

Em última análise, a verdadeira medida do sucesso reside na forma como escolhemos viver, aprender e inspirar, independentemente da estação da vida em que nos encontramos. Envelhecer com propósito é um compromisso contínuo de evoluir e contribuir, independentemente das barreiras que o etarismo possa impor. Ao transcender essas limitações, estamos moldando um futuro mais inclusivo, onde todas as idades são valorizadas e cada indivíduo tem a oportunidade de deixar uma marca duradoura nas comunidades em que vivemos.

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Nota: Correção ortográfica do chat gpt e indicação de #

Liderança Humanizada e Segurança Psicológica andam juntas

Lázaro Figueiredo é presidente da Yazaki Mercosul

Harmonizando Emoção e Razão na Liderança Humanizada:
Em liderança humanizada, emoção e razão não são opostas, mas parceiras. A consciência emocional permite empatia genuína e conexões autênticas, enquanto a lógica orienta decisões informadas. Coerência entre palavras e ações emerge da sabedoria de integrar esses aspectos. Líderes verdadeiramente eficazes navegam na interseção, criando culturas empáticas, ambientes colaborativos e equipes inspiradas.
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Um Passo Essencial para a Transformação Organizacional

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Um cenário promissor tem emergido no ambiente corporativo, com uma crescente busca por palestras e oficinas sobre segurança psicológica, diversidade de ideias e aceitação de diferentes posicionamentos.

Essa tendência reflete o reconhecimento das empresas sobre a importância de promover um ambiente de trabalho mais saudável, inclusivo e inovador, mostrando  clara disposição para abraçar mudanças positivas. Essas mudanças representam um importante passo para a construção de um ambiente de trabalho mais saudável, inclusivo e inovador. Contudo, a pergunta persiste: como efetivamente reverter padrões enraizados e alcançar a transformação desejada? A resposta reside no poder do autoconhecimento, uma ferramenta essencial para superar barreiras antigas e construir uma cultura empresarial autêntica e progressista.

Entretanto, é crucial compreender nosso histórico e educação ao longo dos tempos. Nossa jornada pessoal muitas vezes foi moldada por experiências marcadas pelo medo, onde a expressão de nossas opiniões genuínas poderia acarretar punições ou rejeição social. Esses padrões arraigados têm uma influência significativa em como nos comportamos e nos expressamos no presente.

Esse padrão de medo pode persistir em nossa vida adulta, onde, em busca de aprovação, muitas vezes renunciamos à nossa autenticidade para pertencer a grupos ou evitar julgamentos. No entanto, com o passar dos anos, essa falta de autenticidade pode gerar um vazio existencial, afetando nossa felicidade e bem-estar.

O autoconhecimento é o processo de explorar nossa essência, valores, propósito e crenças mais profundas. Quando nos conhecemos verdadeiramente, começamos a compreender nossos medos e inseguranças, permitindo-nos desfazer os padrões limitantes do passado. Através desse processo, ganhamos a liberdade para sermos autênticos e expressar nossas verdadeiras opiniões, sem o medo de não pertencer ou ser julgados.

Para reverter o cenário atual e promover uma cultura empresarial mais aberta e inclusiva, é essencial incentivar o autoconhecimento entre líderes e colaboradores. Os líderes, em especial, têm a oportunidade de influenciar a cultura organizacional, abrindo espaços de confiança e respeito onde todas as vozes são ouvidas, independentemente da hierarquia.

Entretanto, precisamos primeiro começar pela autoliderança, que é um aspecto fundamental do autoconhecimento. Quando temos autoliderança, somos capazes de criar um ambiente seguro e empático para aqueles ao nosso redor. Isso se traduz em liderar com empatia, incentivar a participação de todos nas decisões e valorizar a diversidade de ideias. A autoliderança também implica em sermos transparentes sobre nossas próprias vulnerabilidades, estimulando os outros a fazerem o mesmo, criando um espaço para o crescimento pessoal e profissional.

Enfrentar o desafio da autenticidade e mudar a cultura organizacional requer comprometimento com o autoconhecimento e a autoliderança. Ao compreendermos nossos medos e inseguranças, podemos romper padrões limitantes e construir uma cultura empresarial verdadeiramente inclusiva e inovadora.

O caminho para o futuro das empresas está na valorização da diversidade de ideias, segurança psicológica e respeito pelas individualidades.

Com o poder do autoconhecimento, sairemos da charada do medo e abriremos as portas para um ambiente de trabalho onde todos possam expressar quem realmente são, contribuindo para um crescimento coletivo e sustentável, onde não há hierarquia para pensamentos, apenas inovação.

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nota: este texto foi criado por imputs da autora em parceria com chatgpt

Mentoria para Líderes: Apoio importante na Administração do Estresse no Ambiente Corporativo”

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A saúde mental é um aspecto fundamental para o bem-estar geral de uma pessoa, influenciando sua qualidade de vida, produtividade e relacionamentos. Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da saúde mental tem crescido significativamente, e pesquisas têm mostrado que o cuidado adequado com a saúde mental pode ter um impacto positivo significativo na vida das pessoas. Neste artigo, exploraremos a relevância da saúde mental, apresentando dicas para promover o bem-estar emocional. Refletiremos como a mentoria pode ser um apoio valioso para líderes e equipes enfrentarem a crescente rotina estressante no ambiente corporativo.

A saúde mental abrange a forma como pensamos, sentimos e lidamos com os desafios da vida diária. Um estado mental saudável é essencial para enfrentar o estresse, a ansiedade e outras dificuldades que possam surgir. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade afeta aproximadamente 284 milhões de pessoas globalmente. Esses números destacam a necessidade urgente de priorizar a saúde mental em nossa sociedade.

Felizmente, existem diversas abordagens eficazes para cuidar da saúde mental, mas sua efetividade depende, em grande parte, da disciplina e conscientização das pessoas que buscam solucionar seus dilemas emocionais.

A mentoria é uma das abordagens que pode apoiar líderes na manutenção de sua saúde mental, especialmente quando se trata de identificar e enfrentar padrões de pensamentos negativos. Durante o processo de mentoria, os líderes e indivíduos recebem apoio para explorar seus pensamentos, emoções e comportamentos, visando uma compreensão mais profunda de suas questões e desafios emocionais.

Ao trabalhar com um mentor especializado, é possível identificar esses padrões de pensamentos negativos, muitas vezes enraizados em crenças limitantes e autocríticas. O mentor oferece apoio no desenvolvimento da consciência sobre esses padrões, trazendo à luz como eles podem influenciar emoções, comportamentos e afetar a produtividade. Essa consciência proporciona uma oportunidade de crescimento pessoal, permitindo a identificação e compreensão destes padrões para promover uma mudança positiva e menos estressante de autocobranças intermináveis. 

Com a orientação cuidadosa do mentor, é possível abraçar a jornada de autodescoberta com otimismo e determinação, buscando aprimorar a saúde mental e alcançar uma mentalidade mais equilibrada e saudável.

A partir daí, o processo de mentoria busca substituir esses pensamentos negativos por pensamentos mais produtivos e construtivos. Isso pode ser alcançado por meio de técnicas de reestruturação cognitiva, que envolvem questionar pensamentos negativos, desafiá-los e encontrar evidências que contradigam essas crenças limitantes. 

A mentoria pode envolver a implementação de práticas de atenção plena ao momento presente, reduzindo o impacto negativo de pensamentos recorrentes e ansiedades futuras.

O processo de mentoria é altamente personalizado, adaptado às necessidades específicas de cada indivíduo, e trabalha em conjunto com outras abordagens terapêuticas ou tratamentos, caso necessário.

O ambiente corporativo frequentemente pode ser estressante e desafiador, e a mentoria surge como uma ferramenta para apoiar líderes em suas responsabilidades e na busca pelo equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Sou mentora e ofereço apoio personalizado para líderes e equipes. A mentoria apoia no desenvolvimento de habilidades de gerenciamento do estresse, estratégias para aprimorar a saúde mental no ambiente de trabalho e promove o autoconhecimento para potencializar a liderança e o trabalho em equipe. Muitas vezes, o líder pode se sentir solitário com seus dilemas, e é aí que a mentoria oferece um espaço confidencial para discutir questões pessoais e profissionais, compartilhar preocupações e receber orientação objetiva, prática e acolhedora.

Com uma abordagem comprometida e empática, minha mentoria oferece um ambiente seguro e encorajador para os líderes explorarem seu potencial máximo, expandirem suas habilidades de liderança e promoverem o bem-estar emocional de suas equipes.

Tenho o reconhecimento de meu trabalho, chancelado por clientes satisfeitos:

Edu Neves Presidente Reclame Aqui
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O Lado Esquerdo e Direito do Cérebro: Explorando a Mito do Antagonismo e a Fascinante liderança Ambidestra

fonte Dalle 2

O conceito dos hemisférios esquerdo e direito do cérebro tem sido objeto de fascínio e estudo por décadas. A ideia de que essas duas metades do cérebro têm funções contrastantes, com o lado esquerdo sendo mais analítico e lógico, enquanto o lado direito é mais criativo e intuitivo, tem sido amplamente disseminada na cultura popular. No entanto, as pesquisas mais recentes revelam que essa visão simplista não capta a verdadeira natureza da interação cerebral. Em vez disso, a harmonia cerebral e a ambidestria emergem como conceitos essenciais para a liderança na nova era.

O cérebro humano é dividido em dois hemisférios conectados pelo corpo caloso, uma estrutura que permite a comunicação entre eles. Embora cada hemisfério possua áreas especializadas para funções específicas, a realidade é que eles trabalham em conjunto de maneira complexa e integrada. Estudos de neuroimagem mostram que as tarefas envolvendo funções como linguagem, percepção espacial e criatividade recrutam redes complexas que envolvem ambos os hemisférios.

A ambidestria, um fenômeno raro, é a capacidade de usar as duas mãos com habilidade igual. Ela desafia a noção de lateralização cerebral rígida, demonstrando que o cérebro é altamente adaptável e pode equilibrar suas capacidades sem favorecer um hemisfério sobre o outro. Acredita-se que a ambidestria esteja associada a uma maior conexão entre os hemisférios cerebrais, permitindo que essas pessoas alternem entre tarefas e atividades que exigem a coordenação de ambos os lados do corpo de forma mais eficiente.

Na nova era da liderança, o paradigma está mudando. A abordagem tradicional que priorizava a medida meticulosa de cada passo e a realização das tarefas uma por uma não é mais suficiente para enfrentar os desafios complexos e dinâmicos do mundo atual. É hora de adotar uma mentalidade ambidestra, onde a ousadia e a flexibilidade são incentivadas.

Líderes ambidestros são corajosos em experimentar novas abordagens e prontos para sair da zona de conforto. Eles entendem que a incerteza é uma oportunidade para o aprendizado e o crescimento, e não uma ameaça. Essa ousadia permite que eles e elas explorem múltiplas perspectivas e possibilidades, abrindo espaço para a inovação e a criatividade em suas abordagens de liderança.

A liderança ambidestra também enfatiza a importância da colaboração em equipe. Os líderes sabem que a combinação de talentos e perspectivas diversas resulta em soluções mais criativas e eficazes. Eles promovem um ambiente inclusivo, onde as ideias são valorizadas, independentemente de sua origem, e onde cada membro da equipe é encorajado a contribuir com suas habilidades únicas. Ao reconhecer e respeitar a diversidade de pensamentos e experiências, os líderes ambidestros criam uma sinergia poderosa que impulsiona o sucesso coletivo.

Outro aspecto importante da liderança ambidestra é o equilíbrio entre a autonomia e o desenvolvimento individual. Líderes compreendem que cada pessoa tem paixões e talentos específicos. Ao dar espaço para que cada membro da equipe cresça e contribua com base em suas forças, o grupo como um todo se beneficia. Isso implica em delegar responsabilidades e confiar nas capacidades de cada indivíduo para alcançar os objetivos compartilhados.

A habilidade de integrar diferentes estilos de liderança também é fundamental para a liderança ambidestra. Em situações de crise ou decisões importantes, uma liderança mais assertiva pode ser necessária, enquanto em outras ocasiões, a empatia e a escuta ativa são essenciais para construir um ambiente de trabalho saudável e uma cultura de confiança.

Portanto, a liderança ambidestra é a busca pelo equilíbrio entre as energias femininas e masculinas, a integração dos hemisférios cerebrais e a harmonia entre a inovação e a colaboração. Essa abordagem holística é essencial para enfrentar os desafios da nova era, onde a diversidade e a mudança são constantes. Ao abraçar a ambidestria, os líderes podem abrir caminho para a excelência e o sucesso sustentável em um mundo em constante evolução. A liderança ambidestra não é apenas uma visão para o futuro, é uma necessidade para alcançarmos nosso potencial máximo como indivíduos e como sociedade.

Sugestões de leitura:

  1. “O Cérebro e a Mente: Uma Introdução às Neurociências” – Autor: Roberto Lent
  2. Neste livro, o autor explora as complexidades do cérebro humano e sua relação com a mente, abordando conceitos como lateralização cerebral e conexões entre os hemisférios.
  3. “Inteligência com Afeto: A Relevância do Lado Direito do Cérebro na Formação do Ser” – Autora: Lino de Macedo. Reflete como as emoções e a afetividade desempenham um papel crucial na inteligência humana, relacionando aspectos do lado direito do cérebro com esses processos.
  4. “Liderança com Empatia: Aprenda a Praticar a Liderança com Foco nas Pessoas” – Autor: Jamil Albuquerque. Este livro aborda a importância da empatia na liderança e como líderes podem integrar aspectos das energias femininas e masculinas em sua abordagem para alcançar melhores resultados.
  5. “Inteligência Emocional: A Teoria Revolucionária que Redefine o que é Ser Inteligente” – Autor: Daniel Goleman. O autor explora como a inteligência emocional é fundamental para liderança eficaz e como a compreensão das emoções pode melhorar as interações entre as pessoas.

#Neurociência #Ambidestria #LiderançaAmbidestra #LiderançaInclusiva #Inovação #Colaboração #DesenvolvimentoPessoal #LiderançaEmpreendedora #CérebroeComportamento #NovosDesafios: nota: artigo escrito pela IA com imputs da autora

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Cristiane Maziero

Gestão Estratégica de RH | Desenvolvimento de Liderança | Cultura de Alta Performance | Gestão de Talentos | Coaching Executivo | Mentoria Organizacional | Palestrante

Publicado • 21 h

110 artigos

Neste artigo, mergulharemos nas profundezas do cérebro, desvendando o mito do antagonismo entre os hemisférios e explorando a intrigante ambidestria – uma rara habilidade que desafia a noção de lateralização cerebral. Vamos descobrir como esses hemisférios trabalham juntos de maneira colaborativa e como a ambidestria emerge como um exemplo poderoso da harmonia cerebral. Venha interagir e deixe seu comentário; quero muito saber como você pensa e como podemos impactar nosso mundo de forma significativa.

Liderança Transformadora e Segurança Psicológica: A Base da Cultura Empreendedora

Dall 2

A gestão da cultura organizacional é um aspecto central para o sucesso e a sustentabilidade das empresas. A abordagem consciente e ética na condução dos negócios é cada vez mais valorizada, pois impacta positivamente não apenas os resultados financeiros, mas também a satisfação dos colaboradores e a imagem da organização perante a sociedade. Neste artigo, analisaremos na prática o que acontece quando a cultura organizacional incorpora valores de segurança psicológica, liderança da nova era, ética e negócios conscientes. Além disso, discutiremos o papel do RH estratégico na integração dessas práticas.

Em uma cultura organizacional consciente, a segurança psicológica é considerada um pilar essencial. A promoção de um ambiente em que os colaboradores sintam-se respeitados, acolhidos e livres para expressar suas opiniões é fundamental para o bem-estar individual e coletivo. Nesta cultura, a diversidade e a inclusão são naturais, pois a valorização da diversidade de ideias, perspectivas e origens flui e cria um ambiente inclusivo que acolhe e respeita as diferenças. Quando há estímulo para uma comunicação aberta e feedback construtivo, o crescimento individual e o aprimoramento dos processos internos são cada vez mais reforçados, e a criatividade surge e se junta à competência técnica da empresa.

Temos falado muito sobre saúde mental e sabemos que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional deve ser priorizado. A qualidade de vida dos colaboradores, proporcionando flexibilidade para conciliar as responsabilidades profissionais e pessoais, gera maior desempenho e felicidade, promovendo o bem-estar e a qualidade dos pensamentos. Empresas que investem em programas e iniciativas que visam cuidar do bem-estar físico e mental dos colaboradores conseguem maior retorno e engajamento..

Você sabe que, neste ambiente de mudanças e transformações drásticas, a liderança é a que puxa as frentes de trabalho e que também precisa se adaptar e, primeiramente, buscar novas formas de estar com as pessoas:

  • A Liderança da nova era é caracterizada por líderes conscientes, que compreendem o impacto de suas decisões e ações, agindo como conector, facilitador e promotor das ações das equipes.
  • Esses líderes buscam novas formas de se relacionar com as pessoas e adaptar-se às mudanças.
  • Promovem uma cultura organizacional baseada em valores sustentáveis e ética nos negócios.
  • Engaja-se em ações que contribuam positivamente para a sociedade e o meio ambiente.
  • Mantém a ética de informações relevantes para os stakeholders, criando confiança.
  • Apresenta um compromisso marcante  com a proteção dos direitos humanos em toda a cadeia de valor da empresa.
  • Adota práticas íntegras e em conformidade com as leis e regulamentações.

Estou falando de um ser humano que também tem suas ansiedades e vontades, capaz de agir e assumir sua vulnerabilidade de forma consciente e equilibrada, a partir do autoconhecimento. Possui a grande oportunidade de estar nesta mudança de pensamento e concretizar uma das maiores evoluções desta época.

Dessa forma, percebo que o RH pode assumir o papel de parceiro estratégico na empresa, desempenhando uma função fundamental na gestão consciente da cultura organizacional. Sua atuação consciente é essencial para integrar os valores éticos nos processos de gestão de pessoas, incluindo todos os stakeholders, por exemplo:

Quando é feito o recrutamento e seleção de candidatos, é importante que estes estejam alinhados aos valores da empresa e demonstrem comprometimento com a ética e a sustentabilidade. Isso não quer dizer que devemos engessar os processos, pois às vezes é importante trazer alguém que destoe um pouco dos padrões que os funcionários apresentam para gerar maior adaptabilidade e transformação. É lógico que a ética organizacional e o respeito aos princípios e valores devem ser mantidos.

Importante também é manter a memória e os comportamentos alinhados aos valores, pois viver os valores organizacionais fará toda a diferença em momentos difíceis. Por isso, ações e programas de capacitação que abordem temas relacionados à ética, diversidade, inclusão e sustentabilidade devem ser mantidos e administrados com frequência, mantendo a memória viva. Por isso fazer o assessment da “cultura atual” deve ser uma ação necessária para alinhar com a “cultura desejada de todos” os stakeholders.

Outro dado importante é estimular a participação dos colaboradores nas decisões da empresa, incluindo-os em processos de tomada de decisão e criação de políticas.

A gestão da cultura organizacional na prática deve estar embasada na segurança psicológica, liderança da nova era, ética e negócios conscientes. A promoção de um ambiente de trabalho respeitoso, inclusivo e ético resulta em colaboradores mais engajados, satisfeitos e motivados. O papel do RH estratégico é fundamental para a implementação dessas práticas, assegurando que a cultura organizacional seja permeada por valores conscientes, éticos e sustentáveis. Ao adotar essa abordagem, as empresas não apenas prosperam financeiramente, mas também se tornam agentes de transformação social, impactando positivamente a comunidade e o meio ambiente.

Eu sou agente de mudanças e especialista em gestão da cultura organizacional, e utilizo algumas metodologias que trago em minha bagagem de mão. Vamos conversar?