Liderança Transformadora e Segurança Psicológica: A Base da Cultura Empreendedora

Dall 2

A gestão da cultura organizacional é um aspecto central para o sucesso e a sustentabilidade das empresas. A abordagem consciente e ética na condução dos negócios é cada vez mais valorizada, pois impacta positivamente não apenas os resultados financeiros, mas também a satisfação dos colaboradores e a imagem da organização perante a sociedade. Neste artigo, analisaremos na prática o que acontece quando a cultura organizacional incorpora valores de segurança psicológica, liderança da nova era, ética e negócios conscientes. Além disso, discutiremos o papel do RH estratégico na integração dessas práticas.

Em uma cultura organizacional consciente, a segurança psicológica é considerada um pilar essencial. A promoção de um ambiente em que os colaboradores sintam-se respeitados, acolhidos e livres para expressar suas opiniões é fundamental para o bem-estar individual e coletivo. Nesta cultura, a diversidade e a inclusão são naturais, pois a valorização da diversidade de ideias, perspectivas e origens flui e cria um ambiente inclusivo que acolhe e respeita as diferenças. Quando há estímulo para uma comunicação aberta e feedback construtivo, o crescimento individual e o aprimoramento dos processos internos são cada vez mais reforçados, e a criatividade surge e se junta à competência técnica da empresa.

Temos falado muito sobre saúde mental e sabemos que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional deve ser priorizado. A qualidade de vida dos colaboradores, proporcionando flexibilidade para conciliar as responsabilidades profissionais e pessoais, gera maior desempenho e felicidade, promovendo o bem-estar e a qualidade dos pensamentos. Empresas que investem em programas e iniciativas que visam cuidar do bem-estar físico e mental dos colaboradores conseguem maior retorno e engajamento..

Você sabe que, neste ambiente de mudanças e transformações drásticas, a liderança é a que puxa as frentes de trabalho e que também precisa se adaptar e, primeiramente, buscar novas formas de estar com as pessoas:

  • A Liderança da nova era é caracterizada por líderes conscientes, que compreendem o impacto de suas decisões e ações, agindo como conector, facilitador e promotor das ações das equipes.
  • Esses líderes buscam novas formas de se relacionar com as pessoas e adaptar-se às mudanças.
  • Promovem uma cultura organizacional baseada em valores sustentáveis e ética nos negócios.
  • Engaja-se em ações que contribuam positivamente para a sociedade e o meio ambiente.
  • Mantém a ética de informações relevantes para os stakeholders, criando confiança.
  • Apresenta um compromisso marcante  com a proteção dos direitos humanos em toda a cadeia de valor da empresa.
  • Adota práticas íntegras e em conformidade com as leis e regulamentações.

Estou falando de um ser humano que também tem suas ansiedades e vontades, capaz de agir e assumir sua vulnerabilidade de forma consciente e equilibrada, a partir do autoconhecimento. Possui a grande oportunidade de estar nesta mudança de pensamento e concretizar uma das maiores evoluções desta época.

Dessa forma, percebo que o RH pode assumir o papel de parceiro estratégico na empresa, desempenhando uma função fundamental na gestão consciente da cultura organizacional. Sua atuação consciente é essencial para integrar os valores éticos nos processos de gestão de pessoas, incluindo todos os stakeholders, por exemplo:

Quando é feito o recrutamento e seleção de candidatos, é importante que estes estejam alinhados aos valores da empresa e demonstrem comprometimento com a ética e a sustentabilidade. Isso não quer dizer que devemos engessar os processos, pois às vezes é importante trazer alguém que destoe um pouco dos padrões que os funcionários apresentam para gerar maior adaptabilidade e transformação. É lógico que a ética organizacional e o respeito aos princípios e valores devem ser mantidos.

Importante também é manter a memória e os comportamentos alinhados aos valores, pois viver os valores organizacionais fará toda a diferença em momentos difíceis. Por isso, ações e programas de capacitação que abordem temas relacionados à ética, diversidade, inclusão e sustentabilidade devem ser mantidos e administrados com frequência, mantendo a memória viva. Por isso fazer o assessment da “cultura atual” deve ser uma ação necessária para alinhar com a “cultura desejada de todos” os stakeholders.

Outro dado importante é estimular a participação dos colaboradores nas decisões da empresa, incluindo-os em processos de tomada de decisão e criação de políticas.

A gestão da cultura organizacional na prática deve estar embasada na segurança psicológica, liderança da nova era, ética e negócios conscientes. A promoção de um ambiente de trabalho respeitoso, inclusivo e ético resulta em colaboradores mais engajados, satisfeitos e motivados. O papel do RH estratégico é fundamental para a implementação dessas práticas, assegurando que a cultura organizacional seja permeada por valores conscientes, éticos e sustentáveis. Ao adotar essa abordagem, as empresas não apenas prosperam financeiramente, mas também se tornam agentes de transformação social, impactando positivamente a comunidade e o meio ambiente.

Eu sou agente de mudanças e especialista em gestão da cultura organizacional, e utilizo algumas metodologias que trago em minha bagagem de mão. Vamos conversar?