A liderança autêntica é capaz de inspirar pessoas em busca do propósito e da realização, gerando pensamentos que promovem a interconexão entre equipes. Vai além da necessidade de resultados imediatos, criando um ambiente propício para que as pessoas se envolvam profundamente. Os resultados se tornam a representação natural das escolhas individuais que se convertem em ações coletivas. Ela promove a inovação e cria novos cenários.
A criação de ambientes de trabalho tranquilos e produtivos traz consigo estratégias eficazes para liderar com autenticidade, respeito e relações genuínas. O autoconhecimento desempenha um papel fundamental pois abre portas que ninguém pode fechar. Reconhece a necessidade de superar as limitações impostas pelo ego e valoriza relações saudáveis ao respeitar a vontade intrínseca de agir corretamente, no momento adequado e com as pessoas que escolhem compartilhar o compromisso de fazer o melhor trabalho independentemente da hierarquia para pensamento. Hoje, todos buscam ambientes seguros para expressar autenticidade, criando cenários produtivos, inovadores e criativos.
Para tanto o autoconhecimento é a base da liderança autêntica pois procura identificar seus valores, crenças e motivações. Isso torna as ações coerentes com o discurso impactando positivamente na confiança da equipe.
Quando sabemos quem somos, abrimos espaços de diálogo e empatia com as pessoas que estão conectadas na mesma frequência vibracional pois compreender as necessidades, preocupações e perspectivas alheias, a partir da empatia, cria conexões mais significativas. Isso resulta em maior colaboração e um ambiente de trabalho mais harmonioso.
A comunicação é um portal de possibilidades e ao nos adaptarmos empaticamente às diferentes perspectivas somos capazes de liderar pessoas com a diversidade de visões. Tudo começa pela autoconsciência e pelos passos da jornada do líder da nova era, capaz de enxergar o que o velho mundo não percebia. Um mundo de possibilidades surge do éter e se manifesta de formas diferentes daquilo a que uma mente acostumada ao automatismo se apega por medo de mostrar a autenticidade da vontade de ser uma pessoa aberta ao novo. Ao nos lançarmos sem as amarras do medo e acreditarmos que é possível construir uma avenida de energias novas e vitais para que o novo mundo se manifeste, promovemos a segurança psicológica, essencial para o crescimento individual e coletivo. Uma equipe que se sente ouvida e valorizada tende a ser mais produtiva.
Para tanto é fundamental tornar-se flexível para compreender novos modelos e adaptar-se rapidamente, pois isso se torna uma questão de sobrevivência. Não há mais espaço para uma rigidez desproporcional guiada por uma hierarquia que se move de forma lenta e desconectada.
Investir tempo integral em aprender novos comportamentos a partir da observação e da escuta ativa é uma prática fácil de iniciar agora. Ter um espaço de trocas com um círculo de confiança onde é possível enxergar coerência e entrega genuína por meio da escuta ativa e apoio, sempre será bem-vindo neste processo de autodescoberta. Muitas vezes, contar com um profissional de mentoria ou coaching trará reflexões eficazes e direcionadas para suas questões mais prementes. Isso, além de promover o crescimento individual, também fortalece a coesão do grupo, pois ao se desenvolver, apresenta exemplos genuínos de que o autodesenvolvimento é fundamental para que a equipe se dedique com lucidez a um propósito comum. Os resultados aparecerão de forma automática e natural. Acredite!
Referências Bibliográficas:
- Rock, D. (2008). “The Brain at Work: Strategies for Overcoming Distraction, Regaining Focus, and Working Smarter All Day Long.”
- Goleman, D. (2000). “Leadership that Gets Results.” Harvard Business Review.
